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Liderança na educação

  • wsmgn6
  • 5 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

As experiências com avaliação educacional ganharam força nos anos 90, principalmente após 1994. Percebeu-se que era preciso saber em que medida os alunos estavam aprendendo. Com o tempo, seria possível comparar um período com outro, as escola entre si e uma determinada escola consigo mesma.

Minas Gerais saiu na frente. Desde 1992, na gestão de Walfrido Mares Guia na Secretaria de Educação, todas as escolas da rede estadual passam por processo de avaliação externa. Na época, faziam as provas alunos da 3ª, 5ª e 8ª séries do ensino fundamental, além dos da 2ª série do médio e do magistério.

Walfrido havia assumido em março de 1991 e apresentou, na ocasião, um amplo programa de mudança na educação pública. A base seria a autonomia das escolas, o fortalecimento da diretoria e do colegiado e a capacitação de professores e diretores. O programa incluía também a avaliação do sistema escolar e a integração com os municípios. “Havia necessidade de termos um sistema de informações educacionais conjugado a um sistema de avaliação", afirma. Juntos, são elementos estratégicos da boa governança educacional”.

Em 1990 foi implantado pelo MEC o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O Saeb avalia alunos do 4º e do 8º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, em língua portuguesa e matemática. Foi possível identificar problemas na apropriação de habilidades de leitura, escrita e matemática. Também permitiu estabelecer uma relação entre os altos níveis de repetência e ensino de baixa qualidade. A partir de 1995, já foi possível fazer uma comparação com os resultados dos anos anteriores.

Os resultados mais expressivos da revolução educacional iniciada em Minas Gerais começaram a aparecer em 1996. E os números mostravam que o novo modelo apontava o caminho que viria a ser adotado no restante do país.

Ao longo de 1996, os veículos de imprensa mais relevantes do país voltaram os olhos para Minas e para o papel de Walfrido Mares Guia. No dia 10 de julho de 1996, o conceituado jornalista Marcos Sá Corrêa (in memoriam) escreveu reportagem para “Veja” intitulada “A grande revolução silenciosa”. Na retranca “Os três pais da nova escola” o jornalista aponta Walfrido como o arquiteto do processo de mudanças.

 
 
 

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