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Ministro: Empresas querem ampliar voos

  • wsmgn6
  • 24 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Quando foi o primeiro ministro do Turismo do Brasil, entre 2003 e 2006, Walfrido dos Mares Guia trabalhou para gerar divisas e empregos. Uma das ações foi no sentido de aumentar o número de voos internacionais para o Brasil. Um deles foi o de Brasília para Lisboa e o que fazia conexão entre São Paulo e Dubai, nos Emirados Árabes.

Até o início dos anos 2000, o Nordeste tinha menos de dez voos internacionais semanais. A partir de 2003, o número passou de 40, para destinos como Salvador, Recife, Natal e Fortaleza.

Walfrido dos Mares Guia considerava o peso do turismo na economia mundial. “Os recursos dessa atividade chegam a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) global, mas, no Brasil, o percentual não superava os 3% do PIB”. Isso demonstra, segundo ele, o potencial de crescimento do setor no país.

Expansão global

Para comprovar a expansão, Mares Guia afirmava que, em 1950, cerca de 25 milhões de pessoas fizeram turismo internacional. Em 2005, foram 848 milhões de pessoas viajando entre países, sendo que 5 milhões vieram ao Brasil. Ele tinha em vista, ainda, o potencial de criação de empregos deste setor. O ministro lembrava que essa atividade garante inclusão social e gera empregos na própria região em que a pessoa vive. “Onde há riqueza natural e cultural, há turismo”, ressalta.

Acessibilidade

Localizado no Hemisfério Sul e com a Cordilheira dos Andes e a Floresta Amazônica como barreiras à união física com seus vizinhos, o Brasil precisa de acessibilidade aérea. Este é o único instrumento de curto prazo para viabilização dos fluxos turísticos provenientes da costa do pacífico.

A proposta do Ministério do Turismo teve respaldo em estudo realizado em 2003 pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A integração física sul-americana depende da convergência dos fluxos aéreos de longo curso com o tráfego regional. Isto seria viabilizado por centros de distribuição de fluxos - ou HUBs aéreos. São grandes aeroportos, que concentram a massa de passageiros que chega do exterior ou de pontos extremos do país e os distribui. Na década seguinte, esse processo sofreu expansão por meio de PPPs.

 
 
 

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